O que é melhor: uma lâmpada mais barata ou que ilumina mais? Esta pode ser uma pergunta difícil de responder. Como imaginar se um copo está meio cheio ou meio vazio, por exemplo. E escolher bem a iluminação de uma casa, escritório ou indústria não é tão simples. Entre várias opções de lâmpadas, algumas dúvidas podem surgir. Mas afinal, qual a melhor lâmpada: fluorescente ou LED?

Neste artigo falaremos sobre as características destes dois tipos distintos de lâmpadas. E, com base nelas, faremos um comparativo.

Por que isto é importante?

Por muito tempo, as lâmpadas incandescentes foram as mais populares do Brasil. Muito se deve ao valor: em geral, eram mais baratas que as demais.

Porém, ela possuía características não muito agradáveis. A principal era sua eficiência energética. De maneira geral, produzia apenas 10% de luz; o restante era calor.

Logo, o consumidor passava mais tempo sem produzir iluminação, de fato. Isto levava a contas de luz mais caras.

Em 2016, o Inmetro proibiu a comercialização desse modelo. Logo, era preciso se adaptar ao novo. Então era preciso decidir entre dois modelos em ascensão: fluorescente ou LED.

Lâmpadas fluorescentes

Foram criadas em 1938 pelo gênio Nikolai Tesla. À época, foi uma verdadeira revolução do ramo da iluminação. Aqui no Brasil, passou a ser mais popular após o apagão de 2002.

Em comparação com sua rival direta, a incandescente, possuía uma durabilidade muito maior – 10 mil horas, contra mil horas.

Em um parâmetro comparativo, ela levava ampla vantagem. Consome 5 vezes menos energia elétrica que o modelo passado. Aquece menos o ambiente e produz 95% de luz.

Existem 4 modelos de lâmpadas fluorescentes no mercado:

• Tubulares: T2, T5, T8 e T10. As do primeiro tipo possuem o menor diâmetro, enquanto as últimas o maior.
• Compactas integradas: T2, T3 e T4. Existem 3 tipos de design diferentes: duplo, triplo e quadri em “U”;
• Compactas não integradas: os designs são parecidos com a anterior. A diferença é que são comercializadas na tensão de rede, não precisando de reator e starter para funcionar;
• Circulares: modelo menos comum. Assim como as compactas não integradas, não precisam de reator ou starter.

Lâmpadas de LED

A revolução da atualidade no mercado de iluminação. Até pouco tempo, o LED era usado em lanternas e painéis. Porém, a transição para as residências já é uma realidade.

De maneira geral, o LED se difere bastante dos modelos antigos de lâmpadas. Isto porque, diferente de filamentos de tungstênio ou gás mercúrio, ela gera luz através de u semicondutor parecido com chips de computador. Quando a eletricidade percorre por ele, produz luz.

E, diferente do que muitos podem achar, o LED é, sim, barato. Com o já citado fim das lâmpadas incandescentes, a tecnologia passou a ser muito mais procurada.

Além disto, o LED é ecológico. Se a tecnologia fosse aplicada em todos os países com queima de combustíveis fósseis, os benefícios seriam enormes. Em números, renderia em uma economia de 125 gigawatts. Uma diminuição de 350 milhões de toneladas de CO².

As lâmpadas de LED são muito mais versáteis que as incandescentes, dão maior conforto visual e são muito mais econômicas.

São vários os modelos de LED no mercado. Os mais famosos são o A60 (RGB, Color, Anti-Inseto e 12/24V), PAR20 e T5.

Agora vamos a comparação: fluorescente ou LED?

Abaixo, fizemos uma tabela comparativa. Nela, há todos os aspectos interessantes na hora de escolher a lâmpada ideal.

Resultado

Mesmo produzindo um fluxo luminoso maior, as lâmpadas de LED possuem uma eficiência energética maior para uma potência necessária menor. Além disto, o LED possui 19 mil horas de durabilidade a mais.

Em números, são 791 dias de diferença. Mais de dois anos.

Na disputa entre fluorescente e LED, a nova tecnologia de iluminação leva a melhor.

Agora é com você. Nunca é tarde demais para trocar a iluminação de sua casa. Seja qual for seu objetivo: economia, decoração ou conforto. Seja fluorescente ou LED. O importante é fazer a melhor escolha.