No post de hoje abordaremos um assunto importantíssimo que faz toda a diferença na composição cênica e visual de um ambiente ou imóvel, quando o desejo é causar efeitos com a iluminação: o conceito luminotécnico. Você ouviu falar sobre ele?
Para quem ainda não está familiarizado com o termo, o conceito luminotécnico nada mais é do que o conjunto de ações e aplicações da iluminação em ambientes internos e externos, baseadas em um estudo científico da luz e suas aplicações.
No intuito de abranger um pouco mais o conhecimento, é preciso que você saiba que ciência luminotécnica, outro termo dado ao assunto, baseia-se nos atributos biofísicos e ambientais da iluminação a fim de saber de que forma a luz interfere na vida e atividades dos seres vivos.
Algumas características que compõem o universo do conceito luminotécnico partem de nomenclaturas e siglas que muitas vezes não são entendidas, mas aqui, a seguir, algumas serão explicadas:
IRC – sigla que corresponde ao Índice de Reprodução de Cor, uma medida usada para indicar a precisão de reprodução das cores em determinado produto luminoso. Quanto mais elevado o IRC, melhor será a eficiência da lâmpada em reproduzir fielmente as cores.
Índice R9 – complementar ao IRC, essa medida faz referência à reprodução da cor vermelha, dada uma fonte luminosa. Funciona, também, à base de proporção: quanto mais alto for, mais fiel será a reprodução da cor.
Fluxo Luminoso – uma unidade de medida importantíssima para uma fonte de luz, afinal, faz referência à sua totalidade ao ser emitida por uma fonte luminosa.
UGR – Unified Glare Rating, ou seja, Índice de Ofuscamento Unificado. Oferece informações acerca do ofuscamento para instalações realizadas em ambientes internos, levando em consideração dados como o brilho da luminária e da luz circundante, a perspectiva de visão do observador, além da altura de instalação e dimensão da área luminosa.
Intensidade e eficiência luminosa– a primeira, como o nome já entrega, faz referência à intensidade projetada pela em determinada direção. Já quando nos referimos à eficiência, estamos falando da relação existente entre a totalidade da luz e a potência consumida.
Temperatura de cor – que já foi assunto abordado aqui no blog, indica a sensação da cor da luz, sendo quente as luzes branca-amareladas, neutras as luzes branco-neutra, luz fria a de aparência quase azulada tendo, respectivamente, 3000K, 4000K e 5000K de temperatura.
Neste universo, o conceito luminotécnico é aplicado no momento de elaboração do projeto luminotécnico, assunto já abordado em aqui em nosso blog.
Para especialistas, o maior desafio para conseguir resultados mediante a aplicação da luz, baseada neste conceito, está em proporcionar sensações da luz que não é apenas vista, mas, principalmente, sentida.
Um bom projeto luminotécnico só é possível quando o profissional responsável entende e domina conceito luminotécnico que requer conhecimento que vão desde o IRC ao conhecimento, por exemplo, de como funcionam as peças de iluminação que serão usadas na proposta.
É através da aplicação do conceito luminotécnico que os profissionais conseguem aplicar e atingir em seus projetos a eficiência energética, tendo como seu maior destaque a economia de energia; a produtividade, por facilitar a execução de tarefas exercidas no dia a dia.
Além disso, basear-se no conceito luminotécnico é também garantir bem-estar, já que a iluminação tem relação direta com o comportamento humano, valorizar a arquitetura, realçar móveis e produtos, com os mais variados fins.
Ultimamente, a luminotécnica vem sendo alvo de vários estudos, tornando-se uma área de buscas para diversos profissionais que desejam se destacar no mercado, seja da arquitetura, iluminação ou design de interiores.
Fato é que, quem sai ganhando com isso, é o cliente e consumidor final que tem à sua disposição profissionais qualificados que garantirão maior funcionalidade, praticidade e conforto aos ambientes, fazendo uso da luminotécnica em seus projetos.
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